quinta-feira, 10 de novembro de 2011

11/11/11

llHoje. Ao ler esta coluna você estará vivenciando um dia que se repetirá apenas daqui 100 anos. Muito já se disse sobre esta data. Há até um filme que deve estrear que fala sobre isto. Diversas correntes religiosas e espiritualistas aguardam ansiosamente a chegada desta sexta feira.
Particularmente acho interessante e marcante este dia, já que a empresa que atuo se chama ‘Elleven’ (adaptação da tradução do número 11 em inglês, eleven). Aproveitaremos para fazer uma confraternização entre nossos parceiros, clientes e equipe.
Muito do que tem sido dito sobre a data, bem como sobre o ‘tal’ fim do mundo que aconteceria em 2012, diz respeito a linhas de estudos religiosos, metafísicos e de culturas antigas como a dos maias, origem desta tal profecia que dá como a data final de nosso planeta dezembro do ano que vem.
Aprendi a escutar e respeitar todos estes conceitos, mas confesso que infelizmente há uma abordagem sensacionalista e equivocada de tais assuntos. Lembro-me de algumas ‘teorias apocalípticas’ já anunciadas aos quatro ventos que jamais se concretizaram. Em contra partida também não acho correto quem, por causa de preconceitos, se nega a perceber algumas coisas que estão acontecendo a sua volta.
Creio que não devemos simplesmente ignorar estes acontecimentos. Muito do que tenho lido a respeito do 11/11/11 faz alusão a uma mudança ‘cósmica’ que se intensificará a partir de hoje. Bobagem? Talvez sim. Ou não.
E se realmente isto estiver a ponto de acontecer? Não uma mudança visível, repleta de explosões no céu, vulcões entrando em erupção, terremotos e tsunamis, mas sim uma mudança mais sutil, silenciosa, interior, essencial?
É inegável que estamos vivendo uma fase de transição. Só não percebe quem não está atento. Pode reparar. Isto se manifesta nos comportamentos e na saúde das pessoas, nos relacionamentos, em nossa vida e na natureza.
Há uma forte e poderosa mudança em trânsito, da qual não temos controle absoluto, mas temos sim influência. Será que esta mudança não seria benéfica? Será que nossa humanidade não está necessitando disto? E já que temos influência neste contexto, como poderíamos agir para melhorá-lo? E se ao invés de sermos espectadores destas mudanças ligadas a uma data específica ou a algum fenômeno fôssemos os criadores ou no mínimo participantes ativos desta nova fase que tanto se comenta por aí?
Como fazer isto? Imagine se cada ser humano se propusesse a fazer premeditadamente uma ação bacana por dia ou a trocar um comportamento. Coisas simples, do tipo: dar um bom dia ao funcionário da loja que frequenta ou ceder o lugar do ônibus a alguém? Você já faz isso? Que ótimo! Imagina se todos fizessem, será que a convivência entre as pessoas não seria mais cordial e respeitosa?
Pode ser utopia de minha parte que todos façam isso. Mas certamente se alguns mais o fizessem as coisas já melhorariam. Temos esta opção. Ou podemos esperar outra data simbolicamente significativa para ficarmos esperando que uma mudança ‘caia do céu’ e transforme as pessoas. Você se comprometeria a fazer uma ação por dia para gerar esta melhoria? E se fizesse 11?

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